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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O Dia da Paralisia Cerebral celebra-se a 20 de outubro

Comemoração do Dia da Paralisia Cerebral






A data celebrou-se pela primeira vez em Portugal em 2013. Esta data visa desmistificar alguns preconceitos relacionados com a paralisia cerebral e mostrar à sociedade os problemas e desafios que sofrem diariamente as pessoas com paralisia cerebral, assim como as suas famílias.


Neste dia organizam-se atividades que apelam à solidariedade para com os doentes com paralisia cerebral, no intuito de melhorar a sua vida.

A paralisia cerebral é a doença motora mais frequente nas crianças e assume diferentes tipos de gravidade de pessoa para pessoa. Em cada 1000 crianças que nascem, 2 podem sofrer de paralisia cerebral.


Fonte: Portugal




Ler mais sobre paralisia cerebral em http://pt.wikipedia.org/wiki/Paralisia_cerebral

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O que é a Paralisia Cerebral?

Paralisia Cerebral

A Paralisia Cerebral (PC) refere-se a um grupo de desordens no desenvolvimento do controlo motor e da postura, como resultado de uma lesão não progressiva aquando do desenvolvimento do sistema nervoso central
.

A lesão pode ocorrer no nascimento, anteriormente ou no período que se segue. Não agrava, não progride, mas causa limites na actividade.

A PC afecta aproximadamente 2 em cada 1000 indivíduos. É o problema de desenvolvimento mais comum nas crianças. A incapacidade mais visível é a motora que torna a mobilidade difícil. Frequentemente, as crianças têm problemas de marcha e/ou em usar adequadamente os braços e as mãos.

Muitas crianças com PC têm, também, outras alterações que resultam de lesão cerebral, as quais incluem, por exemplo, problemas de cognição, comunicação, percepção, atenção, concentração e/ou epilepsia.


O que é a Paralisia Cerebral? A criança com Paralisia Cerebral tem uma perturbação do controlo da postura e movimento, em consequência de uma lesão ou anomalia cerebral que afecta o cérebro em período de desenvolvimento.
Algumas crianças têm perturbações ligeiras, quase imperceptiveis, que as tornam desajeitadas a andar, falar ou usar as mãos.
Outras são gravemente afectadas com incapacidade motora grave, impossibilidade de andar e falar, sendo dependentes nas actividades de vida diária.
Entre estes dois extremos existem os casos mais variados. De acordo com a localização das lesões e áreas do cérebro afectadas, as manifestações podem ser diferentes.

Os tipos mais comuns são:

Espástico – Caracterizado por paralisia e aumento de tonicidade dos músculos resultante de lesões no córtex ou nas vias daí provenientes. Pode haver um lado do corpo afectado (hemiparésia), os quatro membros afectados (tetraparésia) ou os membros inferiores (diplegia).

Disquinésia – (Atetose/Coreoatetose ou Distonia) – Caracterizada por movimentos involuntários e variações na tonacidade muscular resultantes de lesões dos núcleos situados no interior dos hemisférios cerebrais (Sistema Extra-Piramidal).

Ataxia- Caracterizada por diminuição da tonicidade muscular, incoordenação dos movimentos e equilíbrio deficiente, devidos a lesão ou anomalia no cerebelo ou das vias cerebelosas.

A criança com Paralisia Cerebral pode ter inteligência normal ou até acima do normal, mas também pode ter atraso intelectual, não só devido às lesões cerebrais, mas também pela falta de experiência resultante das suas deficiências. Os esgares da face e deficiência na fala, devidos ao descontrolo dos movimentos, podem fazer aparentar um atraso mental que na realidade não existe.

Além da perturbação motora há também, muitas vezes, défices sensoriais, deficiência visuais e auditivos, dificuldades percetivas, deficiência na fala e epilepsia, o que torna o quadro mais complexo.

Quais as causas da Paralisia Cerebral?

Como o seu filho, outras crianças podem nascer com Paralisia Cerebral. Em cada 1000 bebés que nascem, 2 podem ser afectados por Paralisia Cerebral.
A Paralisia Cerebral não é, geralmente, devida a qualquer deficiência nos pais ou doença hereditária. Pode ser causada por hemorragias, deficiência na circulação cerebral ou falta de oxigénio no cérebro, traumatismo, infecções, nascimento prematuro ou icterícia grave neonatal.
Não se sabe exactamente, num grande número de casos, como e porquê foi afectada, mas sabe-se que houve uma lesão ou anomalia geralmente antes do nascimento, na altura do parto, ou após este, que é responsável pela deficiência.

Fonte: Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Cura da paralisia cerebral - Estudo abre esperanças

O estudo desenvolvido por Sujatha Kannan e os seus colegas do Instituto Nacional de Saúde Infantil e do Departamento de Perinatologia e Desenvolvimento Humano dos Estados Unidos foi publicado no jornal científico Science Translational Medicine e recorreu à nanomedicina.
 Os cientistas libertaram um medicamento anti-inflamatório diretamente nas partes comprometidas do cérebro dos coelhos através de minúsculas moléculas em cascata, conhecidas como dendrímeros. No quinto dia, os animais, que nasceram com paralisia infantil, movimentavam-se em níveis quase normais.
As crias de coelho tratadas seis horas após o nascimento registaram "uma melhoria dramática na função motora" ao quinto dia, afirmou a autora principal do estudo, que explicou que os testes foram bem-sucedidos porque o método permitiu que o fármaco cruzasse a barreira sangue-cérebro, desativando prontamente a inflamação cerebral.
A médica explicou ainda que a utilização de coelhos como cobaias está relacionada com o facto de, à semelhança do que acontece com os humanos, os seus cérebros se desenvolverem antes e depois do nascimento, enquanto a maioria dos outros animais nascem com as habilidades motoras já formadas.
"Uma vantagem disso é que podemos testar tratamentos e olhar para a melhoria na função motora usando este tipo de modelo animal", esclareceu Kannan.
Uma das causas principais da paralisia cerebral é o nascimento prematuro, mas a doença não costuma ser diagnosticada antes dos dois anos. Consequentemente, "no momento em que fazemos o diagnóstico, há muito pouco que podemos fazer", confessou o Roberto Romero, co-autor do estudo, citado pela AFP.
Apesar de os especialistas admitirem que serão necessários vários anos até que se conheça totalmente esta abordagem, a investigação demonstra que uma intervenção precoce poderá ter a capacidade de inverter os danos cerebrais.
"Este trabalho é importante porque indica que há uma janela no tempo, imediatamente após o nascimento, quando a neuroinflamação pode ser identificada e quando o tratamento com um nanodispositivo pode reverter os efeitos da paralisia cerebral", concluiu o obstetra do Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Hacia un cambio en la atención a los alumnos con parálisis cerebral

Hay un cambio reciente en lo que se refiere a la comprensión de la parálisis cerebral, la causa más
frecuente de discapacidad física en la infancia.
Esta transformación ha sido propiciada por una nueva
concepción del fenómeno y por su abordaje desde nuevas perspectivas. Respecto de la primera cuestión, ese cambio se ha sustanciado en añadir a los aspectos motores y a otros relacionados muy específicamente con el daño cerebral, otros aspectos, también muy prevalentes en la persona afectada.
Estos no se habían considerado en un principio y son los trastornos sensoriales, cognitivos y conductuales (Badía, 2007). Por lo que respecta a la óptica desde la que se aborda este estado o condición, podemos hacer estas consideraciones:

• Abandono del modelo médico y deriva hacia un modelo biopsicosocial. Para tener en cuenta las condiciones en que vive la persona hay que tener en cuenta que ésta no es la responsable de su discapacidad. La misma concepción de alumno con necesidades educativas especiales supone trasladar la responsabilidad al propio alumno y no al entorno, como tendría que ser (Booth y Ainscow, 2002).

• Emerge el modelo social de la discapacidad que considera que las causas de la discapacidad son eminentemente sociales. La discapacidad se construye socialmente limitando la participación de la persona en los diferentes ámbitos de la vida.

• Importancia de la configuración de los contextos y escenarios para que la persona pueda participar, pueda hacer. (McManus y otros, 2006; Rosenbaum y otros, 2007).

• Emerge el enfoque de la calidad de vida. Es importante que la persona pueda hacer, pero ¿cómo se siente la persona con parálisis cerebral? No sólo es importante lo que el niño hace (la participación) sino, también, cómo se siente (calidad de vida). La participación es una medida objetiva del estado de salud, mientras que la calidad de vida es una medida subjetiva del estado de salud (McManus y otros, 2006; Colver y SPARCLE group, 2008).




terça-feira, 20 de março de 2012

Escola é desafio para crianças com paralisia cerebral

Escolas com boas práticas na integração de crianças com paralisia cerebral são "uma exceção", diz diretora da APCSM

A maior dificuldade de integração com a qual as crianças com paralisia cerebral se deparam acontece na escola e quando há transição de ciclos, revelou Teresa Mano da Costa, presidente da direção da Associação de Paralisia Cerebral de São Miguel (APCSM).
Segundo considerou, há escolas "com boas práticas na integração e no percurso académico" no que diz respeito às crianças com paralisia cerebral", contudo, quase que as podemos considerar uma exceção".
Como explicou, a paralisia cerebral ocorre antes, durante ou após o nascimento. Não é uma doença mas sim uma lesão no cérebro causada por falta de oxigénio nas células cerebrais, o que provoca perturbações a nível de postura e movimento, podendo afetar também a visão, a audição e a fala. Esta condição pode causar ainda dificuldades de aprendizagem e défice de atenção.
"É urgente chamar a atenção de quem intervém, sobretudo no sistema educativo, de que quando vão para a pré-primária e seguintes, há a necessidade dos professores e educadores desenvolverem, com eles, a atitude comunicativa e usarem meios alternativos e/ou aumentativos de comunicação", afirmou Teresa Mano da Costa, sublinhando que a associação tem sempre o cuidado de perceber a legislação e os direitos destas crianças.
As crianças com esta condição carecem de uma atenção especial no que toca ao desenvolvimento linguístico, cognitivo e social: "Estas crianças desenvolvem a linguagem ao nível da receção mas, como não falam, muitas vezes as pessoas que cuidam delas podem ser levadas a pensar que não é necessária a estimulação a este nível", contou a presidente da associação. Em sua opinião há ainda uma falta de sensibilização e desconhecimento por parte das pessoas relativamente à paralisia cerebral, uma vez que a própria denominação da condição induz em erro. Isto porque o cérebro apresenta dificuldade em conduzir a função motora mas não está paralisado.


Fonte:Açoriano Oriental - Carla Ormonde - Notícias » Actualidade - 20 / 03 / 2012 - 10 : 34